Novo // New /// Nuevo: Thor: The Dark World ( 2013 ): Pag. V                                                                
T     H     O     R:
M I T O     &     C I Ê N C I A

* Batalha de Thor contra o Jötnar (1872) por Mårten Eskil *


 " De tais seres ou potestades supremos pode ser concebida uma sobrevivência... uma sobrevivência de um período fantasticamente remoto onde... a consciência se manifestava talvez, em vultos e formas desde então repelidos pela maré montante da humanidade... formas das quais apenas a poesia e a lenda capturaram uma memória fugaz e as chamaram deuses, monstros, seres míticos de todos os tipos e espécies... "
Algernon Blackwood ( 1869-1951 ), contista e romancista inglês



 Na mitologia nórdica, Thor é o deus que empunha o martelo Mjölnir, e está associado aos trovões, relâmpagos, tempestades, força e proteção, à santificação, cura e fertilidade...

 O inglês antigo 'Thunor' e o alto-alemão antigo 'Donar' estão relacionados, descendentes de um germânico comum, 'Ponaroz' ou 'Punraz', que significa 'trovão'. O nome do deus do trovão gaulês, 'Taranis' e o deus irlandês 'Tuireann', também são cognatos. Contudo, a moderna ortografia 'Thor' é uma anglicanização do nome nórdico antigo da Era Viking ( de 793 dC a 1066 dC ), do Século XVII. O nome 'Thor' é - de fato - a origem do dia da semana 'Thursday' ( Quinta-Feira ): o dia latino 'dies lovis' ( 'dia de Júpiter', em português ) foi convertido ao proto-germânico 'ponares dagaz', do qual deriva o inglês moderno 'Thursday', ou 'Thor's day' ( 'dia de Thor', em português ).
 Numa última análise - sobre a religião proto-indo européia - Thor é um deus de destaque em toda a história registrada dos povos germânicos, e de grande popularidade durante a Era Viking. Thor é filho de Odin ( deus supremo de Asgard ) e Jörd ( a deusa de Midgard ). Tendo casado-se por duas vezes ( fontes pretéritas registram-lhe um terceiro - e intermediário - casamento, do qual resultou Modi, ou 'Coragem', mas sem referências ao nome da esposa dele ), a primeira vez com Jarnsaxa, a gigante, que concedeu-lhe Magni ( 'Força' ) como filho; e a segunda vez ( seu casamento mais importante ) com Sif ( que, ao contrário da atriz Jaimie Alexander, tinha os cabelos 'louros como o ouro' ), com a qual teve duas filhas, Lorride e Thrud. Durante o 'Ragnarök' ( 'Destino Final dos Deuses', em nórdico antigo; é uma série de eventos futuros que resultaria na morte de grande número de deuses asgardianos, sucedida por uma série de eventos naturais - catastróficos! - que acabariam por submergir o mundo em água; uma espécie de Apocalipse da mitologia nórdica ), Thor matará - ao custo da própria vida - a 'Serpente do Mundo', ou Jörmungard ( Nota 24: nos quadrinhos da Marvel, Jörmungard foi associada ao monstruoso dragão Fin Fang Foom...




 ... que estreiou na pretérita Strange Tales vol. 1 nº 89, de outubro de 1961, criado pela dupla Stan Lee e Jack Kirby ). 
 Thor era grande - mesmo para uma divindade - e extremamente forte... Textos antigos chegam a afirmar que ele fôra capaz de comer, em uma refeição, uma vaca inteira! Ele era o principal campeão dos deuses asgardianos contra seus principais inimigos, os 'Gigantes de Gelo'.
 O Mjölnir ( ou 'Destruidor' ) era sua arma de guerra, descrita como um 'martelo de guerra' ( na pré-história escandinava, ele surgia sob a forma dum machado ), com enorme 'cabeça' e cabo curto, que, além de nunca errar o alvo, sempre regressava às mãos de seu mestre. Thor usava ainda luvas de ferro mágicas - para manipular Mjölnir - além de um cinturão mágico ( recurso também evocado nos quadrinhos ), o cinturão Megingiard, que podia aumentar-lhe a força em dez vezes!
 Há propósito da conexão traçada entre Thor e os deuses asgardianos a seres extraterrestres, pelo roteiro de Thor ( 2011 ), teóricos da 'Teoria dos Antigos Astronautas' ( defensores da idéia que o planeta Terra foi colonizado - em um passado remoto - por entidades alienígenas, cujos maiores expoentes são os suíços Eric von Däniken e Giorgio A. Tsoukalos ) crêem que o Mjölnir fosse, em verdade, uma arma extraterrestre de destruição, sob a interpretação rudimentar de nossos ancestrais primitivos. 
 De qualquer forma, a versão de Thor da Marvel Comics não é consistente, do ponto de vista histórico e antropológico, com a maneira viking: os vikings nunca usaram elmos com asas ou chifres, nem há qualquer referência a isso nas fontes históricas disponíveis. O arquétipo contemporâneo de Thor...





 ... advém, principalmente, das representações surgidas durante o Século XIX, especialmente das óperas alemãs... A armadura do Thor da Marvel lembra o equipamento romano...




 ... enquanto seu elmo, com asas, é influenciado pelas fantasias e montagens teatrais oitocentistas.


L     O     K     I

* Loki e Sigyn (1863) por Márten Eskil *


 " ( ... ) mais tinta foi derramada sobre Loki do que sobre qualquer outra figura na mitologia nórdica. Isto, por si só, é suficiente para mostrar o quão pouco os estudiosos concordam, e o quão longe nós estamos de entendê-lo. "
Stefanie von Schnurbein, professora de literatura moderna alemã ( em 2000 )



 Na mitologia nórdica, Loki ( TCC Loptr ) é um deus filho dos 'Gigantes de Gelo' Farbauti ( pai ) e Laufey ( mãe; ao contrário dos quadrinhos ), e pai de Hel, o lobo Fenrir ( figura mensurada na animação japonesa 'Os Cavaleiros do Zodíaco' em sua penúltima saga exibida no Brasil, que colocou-os em choque com os deuses e heróis nórdicos, ao lado de Sleipnir, o cavalo de 8 patas, do qual Loki também tem parentesco ), e Jörmungard, a monstruosa 'Serpente do Mundo'...

 A relação de Loki com os deuses asgardianos é muito ambígua, variando de acordo com as fontes históricas: eventualmente, ele ajuda aos deuses na consecução de triunfos e, por vezes, os trai e prejudica. Foram suas boas relações com os deuses que permitiram-no atuar no complô que causou a morte do deus Balder! Segundo as fontes ( ou 'Eddas' ) em prosa e poesia, pela traição Loki foi condenado a um castigo de inimaginável sadismo: ele foi amarrado a uma rocha ( diga-se, com as tripas de um de seus próprios filhos ) sobre a qual sua esposa, a deusa Skadi, posicionou - em um galho - uma serpente peçonhenta, de cujas presas gotejava - infinitamente - um poderoso veneno bem na testa do vilão... Ao mesmo, Skadi segurava - sob a boca da cobra - uma tigela, afim de colher as gotas do veneno. O problema é que, de tempos em tempos, a tigela enchia; obrigando-a a esvaziá-la... Sendo assim, as gotas do veneno bombardeavam a testa de Loki, causando-lhe dor lacerante...! Segundo esse mito, toda vez que Loki contorcia-se... um grande terremoto atingia a Terra ( Nota 25: esse argumento foi aproveitado, integral ou em parte, tanto no Universo Marvel quanto noutros universos em quadrinhos e/ou mídias )...!
 Com o advento do 'Ragnarök', Loki livrar-se-ia das amarras, partindo para uma batalha contra os deuses asgardianos... Neste 'capítulo' da história, ele guerrearia com Heimdall ( TCC Heimdallr, Heimdalr ou Heimdali; interpretado, na cinessérie, pelo ator, produtor e músico britânico Idris Elba ), o oráculo e guardião da 'Bifrost', num choque que mataria a ambos...
 Loki também era capaz de mudar de forma, surgindo - em episódios específicos - como égua, salmão e mosca. A origem de seu nome - como ele próprio - é assunto de controvérsia entre os estudiosos: em uma das versões, crê-se derivar de 'old norse luka', que significa 'fechar' ( ou 'fechamento' ), insinuando sua importância no 'Ragnarök'.
 O papel de Loki na mitologia nórdica é um assunto bastante controverso entre os estudiosos: em 1889, Sophus Bugge, em um esforço para encontrar bases para o cristianismo na mitologia nórdica, associou Loki ao próprio Lúcifer! Num vislumbre mais brando, Jan de Vries conceituou-o ( em 1959 ) como o arquétipo ( típico ) de um malandro/trapaceiro. Stefan Arvidsson observou ( muito apropriadamente, diga-se ) que 'a concepção de Loki variou durante o Século XIX', sendo, por vezes, 'um moreno semita, traidor entre os deuses nórdicos', e em contrapartida 'um Prometheus Nórdico', 'portador heróico da cultura.' Loki aparece também na ópera 'O Anel dos Nibelungos', de Richard Wagner ( 1813-1883 ), evocado por 'Loge' ( um trocadilho a partir de 'old norse loge', ou 'fogo' ).
 Loki é também um personagem central no romance de Neil Gaiman, American Gods, bem como na derradeira trama de Sandman, 'Entes Queridos', nonde é o principal responsável pela morte do 'Mestre dos Sonhos', Morpheus.
 Ele também surge no seriado Supernatural ( interpretado pelo ator Richard Speight Jr ), como pseudônimo do arcanjo Gabriel, que fugiu do Paraíso para esconder-se entre os deuses nórdicos.
 A meu ver, o ponto mais particularmente cativante no mito de Thor e Loki é, exatamente, a relação entre ambos ( inclusive captada pelos filmes ): uma relação de, aparentes auto-sustentação e reforço, nonde herói e vilão não apenas rivalizam-se, mas dependem um do outro... Irmãos, porém de espécies distintas e rivais... Talvez reforçando um princípio, tão consagrado quanto ancestral, de todas as religiões primitivas ( salvo, talvez, pelo cristianismo ) que Bem e Mal, apesar de antagônicos, dependem - um do outro - para existirem... Para que haja um Herói... tem de haver um Vilão, proporcional e equivalente...






A     B I F R O S T




 Na mitologia nórdica, Bifrost ( TCC Asbru ) é a 'ponte' que unia Asgard, a 'terra dos deuses', e Midgard, a 'terra dos mortais' ou a Terra. A ponte foi construída pelos deuses e, durante o 'Ragnarök', ela acabaria sendo destruída...

 A ponte surgia sob a forma de um enorme Arco-Íris, cuja cor vermelha seria formada pelo ´fogo vivo', que serviria como barreira contra os 'Gigantes de Gelo'. Os deuses argardianos viajavam, diariamente, a nosso mundo por intermédio de Bifrost, afim de realizarem conselhos com os mortais; sempre à sombra de Yggdrasil - a grande 'Árvore do Mundo'. Ademais, Bifrost era resguardada por Heimdall, o oráculo.
 Ainda que alguns historiadores entendam-na como um mito elaborado para nossa galáxia, a Via Láctea, é mais acertivo crer que, de fato, os vikings a relacionavam ao Arco-Íris...




 ... um fenômeno ótico natural, interpretado por eles de forma mitológica. Sendo assim, sempre que avistavam, no horizonte, um Arco-Íris, eles criam que - naquele instante - os deuses estavam em seu mundo, afim de atenderem alguma solicitação.


A     P O N T E     D E     E I N S T E I N - R O S E N

* Diagrama integrado de um 'buraco de minhoca' de Schawzschild ( TCC 'Ponte de Einstein-Rosen ) *


 " Esta análise força a considerar-se situações em que há um fluxo de rede de linhas de força através do que os topologistas poderiam chamar de alça ou espaço multiplamente conectado e que os físicos poderiam ser desculpados por denominar mais vividamente de 'buraco de minhoca'.
John Archibald Wheeler ( 1911-2008 ), físico e teórico


 Sendo um tema freqüentemente evocado no universo da ficção-científica, tanto em Thor ( 2011 ) quanto em The Avengers/Os Vingadores ( 2012 ), um 'buraco de minhoca' ( ou 'buraco de verme', visto derivarem da expressão em inglês 'wormhole'; nonde 'worm' serve tanto para designar verme quanto minhoca ) em Física é uma característica topológica ( do 'relevo' ) hipotética do continuum espaço-tempo ( que, em termos leigos, é a relação que Espaço e Tempo sustêm entre si, modificando-se mutuamente à medida em que o Universo 'envelhece' ), a qual é, essencialmente, um 'atalho' através do espaço e tempo...

 O termo 'buraco de minhoca' foi criado pelo físico americano John A. Wheeler em 1957, e advêm duma analogia usada para explicar o fenômeno: da mesma forma que um verme ( worm: verme/minhoca ) que rasteja pela casca de uma maçã poderia 'pegar um atalho' para o outro lado da fruta abrindo caminho através de seu miolo - em vez de mover-se por toda a superfície da fruta até lá - um viajante que passasse por um 'buraco de verme/minhoca', pegaria um 'atalho' para o lado oposto do Universo por meio deste 'portal' ou 'túnel', tão singular e incomum.
 Existem - em essência - dois tipos principais de 'buracos de minhoca': os lorentzianos, que são primordialmente estudados na Relatividade Geral e Gravitação semi-clássica; e os euclidianos, que são estudados na Física de Partículas. Em um conceito derivativo, 'buracos de minhoca transponíveis' ( aqueles constantemente evocados pela ficção ) são um tipo particular de buraco de minhoca lorentziano, que permitiriam que uma pessoa viajasse de um ponto ( ou 'boca' do buraco ) ao outro do Universo - cobrindo assim enorme distância - de forma 'instantânea'.
 Os buracos de minhoca lorentzianos ( TCC 'buracos de minhoca de Schwarzschild ) são 'pontes' entre áreas do espaço que podem ser modeladas como 'soluções de vácuo' para as equações de campo de Albert Einstein ( 1879-1955 ), ao combinar os modelos de um 'buraco negro' ( que é, de acordo com a Teoria Geral da Relatividade, o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma matéria maciça e altamente compacta; uma região do espaço da qual nada - nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz - pode escapar ) e um 'buraco branco' ( um 'buraco branco' é um objeto teórico previsto pela Teoria da Relatividade que funciona como um buraco negro 'tempo-invertido': uma vez que um buraco negro é uma região no espaço de que nada pode escapar, a versão 'tempo-invertida' do buraco negro - isto é, um 'buraco branco' - é uma região no espaço em que nada pode cair ). Esta solução foi descoberta por Einstein e seu colega, Nathan Rosen ( 1909-1995 ), à qual publicaram o resultado em 1935 ( daí o nome desse fenômeno: 'Ponte de Einstein-Rosen' ). 
 Teóricos e físicos crêem existirem buracos de minhoca criados naturalmente em todo o Universo pela imensa força gravitacional dos buracos negros; e, segundo a Relatividade Geral ( e=mc² ) que significa que a energia é igual à massa do objeto, multiplicada pela velocidade da luz ( 300.000 Kms/s ) ao quadrado, se o descomunal peso de um buraco negro pode criar um buraco de minhoca/ponte de Einstein-Rosen... então a energia também pode. Mesmo que muitos físicos acreditem ser impossível reproduzir energia equivalente à de um buraco negro, outros discordam, citando como exemplo os aceleradores de partículas, que reproduzem 'pequenos' buracos negros, resultantes das colisões de partículas aceleradas por imãs quase à velocidade da luz. A energia dessas colisões é tão intensa, que produz buracos negros 'pequenos' - que duram uma fração de segundos e são microscópicos - argumento suficiente para essa corrente de físicos e teóricos crer na possibilidade da criação de um evento desse porte, de maneira artificial; como visto tanto em Thor ( 2011 )...




 ... quanto em 'Vingadores' ( 2012 )...




 Sabe-se que buracos de minhoca não são excluídos do conteúdo da Relatividade Geral, porém sua concepção e aceitação física ainda é alvo de controvérsias... A maioria das equações conhecidas da Relatividade Geral que permitem buracos de minhoca transponíveis requerem a aceitação de certo tipo de matéria teórica - a 'matéria exótica' - que possuiria densidade de energia negativa; porém este tipo de 'substância' é, até o momento, um postulado essencialmente conceitual, ou seja, ainda não foi provada 'in natura'. 
 Ademais, ainda que alguém encontrasse um buraco de minhoca transponível - e viajasse por meio dele - não hão evidências de como isso afetaria o viajor em si. Alguns físico-teóricos crêem que 'a ponte' não permaneceria estável por tempo suficiente que permitisse a travessia - evento, mais ou menos, evocado em 'Os Vingadores', com o advento do transporte de Loki ao nosso mundo...




 Existem ainda teorias que sugerem que, mesmo se houvesse sustentabilidade na 'ponte', o viajor poderia ser afetado ( quiçá até alterado ) de formas tão indeterminadas quanto impensáveis... sofrendo todo o azar de colapsos, físicos ou mentais, e, até mesmo, uma morte instantânea...!
 Parafraseando o Dr. Selvig ( Skarsgard ), em Thor e The Avengers respectivamente: '( ... ) não tem precedentes' e '( ... ) falta muito para concluir meus ( nossos ) cálculos'.


O     Q U I N T O     E L E M E N T O   

  

* O Éter, em sua apresentação química geral: pouco em comum com o 'Elemento Clássico' que cedeu-lhe o nome *


 De acordo com as ciências, antiga e medieval, o Aether ( do grego homérico 'Aither', que significa 'ar puro e fresco' ou 'céu claro' ) ou Éter é a substância/material que preenche a região do Universo acima da esfera terrestre...

 Segundo a Mitologia Grega, Aether era a 'essência pura'; o lugar onde os deuses viviam e, ao mesmo, seu 'ar celestial' - análogo ao ar respirado pelos mortais. Aether era tão indefectível ao celeste - ao divino - que, na Mitologia Grega fôra personificado em um deus, filho de Erebus ( personificação da escuridão ) e Nyx ( personificação da noite ).
 Aristóteles ( 384-322 a.C. ) elencou o Aether ao 'Sistema dos Elementos Clássicos' da Filosofia Jônica como o 'Quinto Elemento' - a essência! Para ele, Aether era desprovido de qualidades físicas - nem frio, nem quente, nem seco, nem úmido, etc - e imutável ( salvo pela mudança de lugar ), além de mover-se em círculos.
 Na Idade Média, o 'Quinto Elemento' ( TCC 'Quintessência' ) era um conceito usado pelos alquimistas medievais para definir a 'essência' ( ou substância ) dos corpos celestes - estrelas e planetas... Segundo esses teóricos, uma vez que um percentual da 'Quintessência' estava também presente nas coisas na Terra, as coisas na Terra eram - inevitável e inexoravelmente - afetadas por fenômenos celestiais. Essa teoria foi explorada no 'Testamento de Lullius', usualmente atribuído ao escritor, filósofo, poeta, missionário e teólogo da língua catalã Ramon Lull ( TCC Raymond Lull, 1232-1315 ), escrito no início do Século XIV. O conceito do 'Quinto Elemento' tornou-se muito popular então, pluralizando-se na Alquimia e Astrologia pretéritas, na Medicina, Filosofia e no que concerne à 'Pedra Filosofal'.
 Atualmente, os chamados 'modelos do Aether' são considerados obsoletos; tendo sido substituídos - gradativamente - pela Teoria da Relatividade Geral. Ainda assim, alguns físicos tem tentado reintroduzir o conceito do Aether numa tentativa de corrigir as deficiências percebidas no modelo atual da Física. Um recente modelo sobre 'matéria escura' ( 'matéria escura' ou 'matéria negra' é, em Cosmologia, uma forma postulada de matéria que só interage gravitacionalmente; sua presença pode ser inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como galáxias e estrelas. Esse conceito foi aproveitado, em parte, na trama de Thor: O Mundo Sombrio...




 ... dirigido por Alan Taylor ), por exemplo, foi denominada 'Quintessência' por seus criadores, em honraria ao Elemento Clássico.
 Em contrapartida, o 'Quinto Elemento' sustêm-se no arcabouço das Ciências Ocultas contemporâneas - a exemplo da Idade Média - como a 'Pedra Filosofal', ainda por descobrir-se...

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