A P O W E R L O A D E R
e o 'conflito final'
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e o 'conflito final'
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" Saia de perto dela, sua Besta! "
Ten. Ellen Ripley ( Sigourney Weaver )
Foram necessários 3 meses de trabalho para a construção da Loader ( evocada por 'um robô' na versão brasileira de Aliens )...
Cameron projetara a Loader passo a passo ( começando pelos braços mecânicos ) e coube à equipe técnica transformar seus desenhos numa realidade.
Uma vez mais, dois protótipos foram desenvolvidos para alternarem-se, afim de produzirem-se as sequências - um em escala normal, e outro em escala reduzida ( 1:4 ).
A Loader 'full scale', tinha um operador nela 'embutido' ( um cara grandalhão, de nome John ) que movia seus pés, pernas e tronco. Deviam então, ele e Sigourney Weaver, coordenar suas passadas entre si, afim de tornarem crível a movimentação 'mecânica' da Loader.
Paralelamente, a 'armadura' era mantida em pé por meio de cabos: por vezes embutidos dentro das 'antenas de rádio' alongadas do equipamento ( essas sim; visíveis ao público )...
... e, em outras, numa haste ( oculta nas costas do robô ) ligando-a num guindaste, feito sob medida, com um contrapeso especial.
Através desses 'disfarces', o público - sem poder ver os cabos! - tinha a ilusão de tratar-se de uma máquina real, autóctone e operacional.
Não obstante, a Loader em escala 1:4...
Cameron projetara a Loader passo a passo ( começando pelos braços mecânicos ) e coube à equipe técnica transformar seus desenhos numa realidade.
Uma vez mais, dois protótipos foram desenvolvidos para alternarem-se, afim de produzirem-se as sequências - um em escala normal, e outro em escala reduzida ( 1:4 ).
A Loader 'full scale', tinha um operador nela 'embutido' ( um cara grandalhão, de nome John ) que movia seus pés, pernas e tronco. Deviam então, ele e Sigourney Weaver, coordenar suas passadas entre si, afim de tornarem crível a movimentação 'mecânica' da Loader.
Paralelamente, a 'armadura' era mantida em pé por meio de cabos: por vezes embutidos dentro das 'antenas de rádio' alongadas do equipamento ( essas sim; visíveis ao público )...
... e, em outras, numa haste ( oculta nas costas do robô ) ligando-a num guindaste, feito sob medida, com um contrapeso especial.
Através desses 'disfarces', o público - sem poder ver os cabos! - tinha a ilusão de tratar-se de uma máquina real, autóctone e operacional.
Não obstante, a Loader em escala 1:4...
... também criada pela dupla Beswick e Notaro, era manipulada com varas/varetas por 'fantocheiros' sob o piso do Set.
Uma curiosidade: numa certa sequência, Ripley faz uso de uma Loader conquanto outra é vista em operação ( em teoria ) por Spunkmeyer ( Daniel Kash ) ao fundo...
... bem, a Loader ao fundo é, exatamente, o modelo em escala 1:4 (!), em cujo comando está a réplica da própria Ripley (!!):
Note: a mesma forma; as mesmas roupas; as mesmas feições e postura; que o visto na sequência final ( vide foto no início deste Post ), de seu combate contra a Alien Queen...
Tratava-se de uma peça difícil de ser construída ( sem mencionar cara ) e, assim o sendo, um único protótipo foi construído; e sua operação foi filmada e 'trucada' com a do modelo 'full scale', afim de parecer que haviam duas em cena.
Naquela sequência em específico portanto, haviam duas Ripleys em cena...!
Assim, valendo-se da visceral atuação de Ripley/Weaver; da incrível presença dos modelos gigantescos; e, da pré-disponibilidade dos modelos reduzidos; o choque final entre Ripley e a Alien Queen tornou-se muito mais do que vibrante - tornou-se épico!! Além, certamente, de consolidar o projeto original de 'Jim' Cameron...
A L I E N S
Longa Vida à Rainha!
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* Aliens 1986; 20th Century Fox *
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Aguardado ( ansiosamente, diga-se ) pelos fãs de Alien ( 1979 ), Aliens foi lançado na América do Norte em 18 de julho de 1986, sob uma abertura média bruta de $ 6.995 dólares, e um final de semana bruto de $ 10.052.042 dólares! Aliens manteve o 1º Lugar nas bilheterias da América do Norte por 4 semanas - consecutivas!! - arrecadando um total de $ 85.1 milhões de dólares! Sua arrecadação mundial bruta totalizou $ 131 milhões!!
O crítico de cinema Roger Ebert deu ao filme a nota 3.5 de um total de 4 (!) acrescentando "um excelente exemplo de arte cinematográfica."
Ainda que tenha sido mensurada em Alien 3, de 1992, pelo ( há época ) estreante David Fincher ( Se7en, de 1995; Fight Club, 1999; Zodiac, 2007; e The Social Network, 2011; entre outros ), a Alien Queen viria a reaparecer ( em sua melhor forma ) somente em 1997, com Alien Ressurrection ( 'Alien: A Ressurreição', em português ), de Jean-Pierre Jeunet ( Delicatessen, 1991 ). A nova encarnação da Alien Queen...
... desenvolvida ( de maneira aberresca, diga-se, até mesmo para a hedionda criatura...! ) mediante clonagem, requis um favor particular do Ilmo. colecionador particular Bob Burns...
... detentor de parte do espólio de Aliens: a concessão da cabeça original da criatura! Burns cedeu a peça inestimável ao filme e, seguindo a concepção do mesmo, 'ela' foi restaurada e ( o mais importante! ) repintada com uma mistura de verde e marrom...
... imprimindo-lhe um aspecto brilhante, à semelhança com a superfície do corpo dos insetos.
Em 2004 - 18 anos depois de Aliens (!) - em Alien vs. Predator ( 'Alien versus Predador', em português ), dirigido por Paul W. S. Anderson ( de Event Horizon, de 1997; e da franquia Resident Evil ), a Alien Queen seria ( novamente ) repensada, desta vez somando-se protótipos mecânicos e elétricos à 'CG': ela tornar-se-ia negra e brilhante novamente; mais alta, de 4.5 metros para 6 metros ( 20 pés )...
... teria mais 'relevo' ( e, até mesmo espinhos! ) na 'coroa' do crânio; além de tornar-se mais 'acinturada'...
... uma vez que, por conta da 'CG', não haveria mais a necessidade de fantocheiros embutidos em seu tórax para operar seus braços por dentro. A Rainha mecânica de AvP totalizou 47 pontos de articulação, todos movidos hidraulicamente.
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