18º Ato/Post: Alien 1997-2017 Pág. XIX                                                                                                                                                                                                   
D  E  S  F  A  Z  E  N  D  O    L  A  Ç  O  S...



  "Com Alien: Covenant eu realmente queria escrever algo que tivesse a sensação do Alien original, porquê aquele filme foi um dos grandes eventos de minha juventude."
do roteirista, dramaturgo e produtor de cinema, teatro e televisão John Logan


 Ridley Scott já dava indícios de almejar uma continuação de Prometheus mesmo antes do lançamento do mesmo...

 Quando perguntado sobre como seria o filme, Scott manifestou sua intenção de seguir a Dra. Shaw e David 8 até seu próximo destino: o lar dos Engenheiros... o 'Paraíso' (Nota 24: tanto que o título cogitado para o filme há época era 'Paradise Lost', ou 'Paraíso Perdido' em português). Scott acrescentou: "o Paraíso pode não ser o que você acha que é. O Paraíso tem a possibilidade de ser extremamente sinistro." Não obstante, ele enfatizou a importância de um filme adicional afim de preencher o vácuo de 30 anos entre Prometheus e o Alien clássico.
 Em agosto de 2012, foi confirmado que a Fox desejava uma sequência para Prometheus com Scott na direção, e os atores Michael Fassbender (David 8) e Noomi Rapace (Dra. Shaw).
 Em dezembro contudo, Damon Lindelof retirou-se do projeto de uma sequência ao filme. Lindelof já afirmara ter dúvidas sobre sua participação no projeto: "eu sinto que o filme poderia se beneficiar de uma nova voz ou uma nova direção ou um novo pensamento." - disse ele. 
 O roteiro inicial de 'Prometheus II' foi então assumido pelo escritor, diretor e produtor de cinema Dante Harper (de 'João e Maria: Caçadores de Bruxas', de 2013) tendo sido posteriormente reescrito (quase integralmente) por John Logan (de '007 - Operação Skyfall', de 2012 e '007 contra Spectre', de 2015). Logan fôra ex-colaborador de Scott em 'Gladiador' (de 2000) que ganhou cinco Oscars (incluindo 'Melhor Filme'), dois Globos de Ouro (incluindo na categoria 'Melhor Filme Dramático'), cinco BAFTAs (incluindo 'Melhor Filme') e três Satellite Awards! À Logan coube a hercúlea tarefa de combinar o terror de Alien à 'profundidade' de Prometheus
 Em novembro de 2015, Scott revelou que o título do filme seria 'Alien: Pacto' (posteriormente renomeado para Alien: Covenant) e as filmagens começaram em fevereiro do ano seguinte, na Austrália. Ocorreram também filmagens em Milford Sound, na Nova Zelândia...




 ... e nos estúdios Leavesden, em Hertfordshire (no Reino Unido):




 Não obstante, em 2016, Scott afirmaria que Noomi Rapace não retornaria ao papel da Dra. Shaw. Contudo, ele voltaria atrás, confirmando que ela gravara algumas cenas para o filme (Nota 25: cabe pontuar-se que nenhuma delas foi incorporada ao corte-final de 'A:C')...

 Esse seria o primeiro recuo de Scott na produção... mas não o único...


N  E  O  M  O  R  P  H

... A  P  R  O  F  U  N  D  A  N  D  O    O    A  B  I  S  M  O...



 "O animal está pronto. Cozido."
Ridley Scott, ao negar a inclusão de Xenomorphs em Alien: Covenant


 Esse seria o segundo recuo de Scott em 'A:C'...

 Como vimos, a idéia que prevaleceu na aparentemente curta vida da saga Prometheus - Alien: Covenant foi a de criar um universo paralelo ao da cinessérie Alien (Nota 26: rememorando a definição do próprio Scott: com "filamentos de DNA de Alien") com sua própria mítica, trama, vilões e monstros. O próprio Deacon é a prova disso: uma criatura com mais diferenças do que semelhanças em relação ao Xenomorph clássico - algo bem na linha de raciocínio de Damon Lindelof. 
 Assim, por extensão, faria todo o sentido que o conceito de John Logan, Alien: Covenant, apresentasse ou a 'maturidade' do Deacon (caso se desse ainda em LV-224, palco de Prometheus) ou uma nova criatura, entendida como uma 'evolução' do Deacon; o que, em certa medida, o Neomorph é:




 É certo que as criaturas sustêm certas diferenças entre si, tanto na forma quanto no desenvolvimento, em parte compreensíveis pelas diferenças entre os roteiros: a cor da pele; o aspecto do rosto (mais bestial para o Deacon e mais 'humanoide' para o Neomorph); a segunda mandíbula superior do Deacon que não existe no Neomorph - se bem que, em alguns esboços de Huante, esse particular estava presente:




 Contudo, o Neomorph pode ser entendido como uma evolução de conceito: o formato de sua cabeça é semelhante à do Deacon e, de forma semelhante, ele também usa a nuca pontuda como aríete para eclodir de seu hospedeiro...




 ... além de ser mais delgado e vigoroso, e de possuir cauda, o que concede-lhe mais 'elegância', equilíbrio e propulsão; isso sem contar que serve-lhe como arma em combate:




 Há de pontuar-se também que, tal qual seu 'predecessor', a gênese do Neomorph também é singular: a criatura é produto de uma 'infecção' ocasionada por esporos expelidos no ar por 'Xenofungos':




 Os esporos são transportados pelo ar e, em contato com tecidos moles - como mucosa dos olhos, ouvido interno, etc - eles rapidamente infiltram-se, dando origem a uma incubação silente. No prazo de alguns minutos, o rebento está pronto para iniciar seu ciclo de vida...




 ... tornando-se maduro em um curto prazo de horas. 
 De fato, o conceito de 'vírus Alien' do roteiro de Logan não soou novo aos mais atentos; ele estava presente no projeto de roteiro para Alien 3 do roteirista e escritor William Gibson (responsável por Johnny Mnemonic, de 1981, que inspirou o filme homônimo de 1995). No conceito de Gibson, os Xenomorphs são transformados em um 'agente infectante' aéreo por meio de experiências incautas da W-Y. O agente é capaz de induzir uma transformação de seres-humanos em Aliens! No princípio imaginado por Gibson, há uma transformação de dentro para fora, nonde músculos e esqueleto são transmutados enquanto a pele do infectado torna-se uma espécie de 'casca de ovo' que é rompida posteriormente por uma versão maior, mais rápida, porém mais 'fraca' da criatura:





 Familiar, não?
 Há algo semelhante em um croqui desenhado por Huante para 'A:C' - note-se a transformação da personagem numa formação estática e rija, que muito bem poderia ser entendida como uma crisálida ou Ooteca:







 De fato, essa foi uma das críticas mais usuais e recorrentes a 'A:C': como é que uma tripulação de colonos espaciais desembarca em um planeta alienígena sem capacetes...?!? Ou são muito confiantes ou muito burros...!
 O conceito pensado por Gibson, por sua vez, também não é novo: ele é derivado de um conceito do próprio Dan O' Bannon (1946-2009), criador de Alien, em uma sequência suprimida por Scott do corte-final do filme de 1979 nonde Ripley, numa fuga desesperada da Nostromo (programada para auto-destruição), encontra Parker (Harry D. Stanton) e o Cap. Dallas (Tom Skerritt) à mercê de seus destinos... Essa sequência - ainda que proscrita - tornou-se canônica no universo da franquia, sendo conhecida como 'Sequência do Casulo'


*'The Cocoon Sequence' ('A Sequência do Casulo', em português) - Alien 1979; 20th Century Fox.*


 Ademais, outros croquis de Huante dão pistas que várias outras criaturas errantes e híbridas eram previstas para Alien: Covenant; muito possivelmente tentativas fracassadas de David 8 para alcançar o padrão Xenomorph...
Os estúdios de efeitos-especiais Odd Studios (de 'Piratas do Caribe: A Maldição de Salazar', de 2017 e 'Mad Max: Estrada da Fúria', de 2015)...





 ... e Creature NFX foram responsáveis pela criação da maquiagem e animatrônicos, enquanto a Animal Logic ('Uma Aventura Lego', de 2014) cuidou dos efeitos-especiais digitais do filme. Aproximadamente 30 pessoas da CriatureNFX trabalharam no projeto por quase seis meses construindo animatrônicos:



*O ator Danny McBride (Tennessee) no set de Alien Covenant.*


 Os atores e dublês usavam trajes com cabeças animatrônicas para ​​para retratar as criaturas. Foram convidadas pessoas de 8 a 40 anos, todas magras, altas e bem definidas, além de ágeis e habilitadas em movimentos rápidos, acrobacias, dança, ginástica e contorcionismo. 


T  H  E    'A : C    W  A  R  R  I  O  R    A  L  I  E  N'

... S  U  S  T  E  N  T  A  N  D  O    D  I  F  E  R  E  N  Ç  A  S...



 Em algum momento contudo, durante o processo de 'amadurecimento' de Alien: Covenant, quer seja por uma decisão própria ou por pressão da Fox, Scott decidiu-se por incluir no filme o conceito do Xenomorph clássico...

Apesar de muito semelhantes, ambas as criaturas sustêm sutis (porém substanciais) diferenças entre si. Cabe lembrar que, a despeito do ovo clássico (com quatro lobos na parte superior) e do Facehugger...




 ... o rebento do 'A:C Warrior Alien' nasceu pronto - com braços e pernas (um Xenomorph em miniatura)...




 ... ao contrário de toda a sua espécie, que nasce como Chestbuster...




 ... para, posteriormente, assumir sua forma final.
 O 'A:C Warrior Alien' também possui pequenas diferenças em sua forma adulta em relação ao Xenomorph Clássico: ele possui dedos alongados e únicos, diferente de seu 'primo' e, teoricamente, 'descendente' (de 1979) que tinha 'dedos duplicados':




 O 'A:C Warrior Alien' não possui a 'barbatana' dorsal que o Alien clássico possui nas costas:




 Lembrando que a razão pela qual H. R. Giger (1940-2014) acrescentou esse item incomum à já incomum anatomia do Alien foi, essencialmente, dar suporte a seu crânio alongado e 'aliviar' a carga de seu pescoço todas as vezes que a criatura precisasse erguer sua cabeça.
 Um outro diferencial são os dentes: o 'A:C Warrior Alien' tem dentes mais quadrados (mastigadores), e incisivos e caninos menos proeminentes...






 ... se comparados ao Alien clássico...




 ... ou mesmo ao Battle Alien (Aliens). Essa configuração (somada à ausência da 'barbatana dorsal') torna-o mais parecido, em certa medida, com o Dog Alien, de Alien 3:




 Ao mencionarmos o Dog Alien, cabe observar ainda que o 'A:C Warrior Alien' também tem pés mais alongados e corpo mais flexível (muito semelhante ao primeiro) permitindo-lhe mover-se e posicionar-se de uma infinidade de maneiras - incluindo sobre quatro 'patas'! Esse diferencial deveu-se ao enorme escopo de recursos usados para sua criação - que foi desde o já mencionado elenco de acrobatas, dançarinos, ginastas e contorcionistas selecionados para 'interpretá-lo', ao uso de CGI. Se comparado aos 'intérpretes' do Alien clássico, que resumiram-se a três - incluindo o nigeriano Bolaji Bandejo (1953-1992)...




 ... quem mais usou o traje de Xenomorph - o 'A:C Warrior Alien' dispôs de um leque bem mais amplo de recursos.



R  E  C  E  P  Ç  Ã  O    &    L  E  G  A  D  O

... E    S  E  L  A  N  D  O    U  M    D  E  S  T  I  N  O

*Alien: Covenant (idem) 2017 - 20th Century Fox.*


 "A retomada da série após quinze anos, de novo com Scott na direção acabou virando trocadilho ('Prometheus, mas não cumpriu.'). De decepção em decepção, agora se chega à aberração. O roteiro de Alien: Covenant é amadorístico. As interpretações são sofríveis, incluindo a de Fassbender, como David e seu gêmeo sintético Walter. As imagens se pretendem épicas e impactantes mas resultam inertes. Não há suspense nem tensão, mas tão somente tédio e repetição."
Isabela Boscov, editora da revista Veja


 Alien: Covenant estreou em 4 de maio de 2017, no Odeon Leicester Square em Londres...

 O filme foi lançado no dia 19 de maio nos Estados Unidos, em 2D e IMAX 2D. Alien: Covenant arrecadou $ 74.1 milhões de dólares nos EUA e Canadá e $ 158.3 milhões mundialmente, em um total mundial de $ 232,5 milhões, ou seja, pouco mais que o dobro de sua própria receita ($ 97 milhões) e um pouco mais que a metade do faturamento de seu predecessor, Prometheus ($ 403.4 milhões) - um fiasco! No segundo fim de semana, o filme arrecadou US $ 10.5 milhões, terminando na 4º posição na bilheteria com uma queda no faturamento, de uma semana para outra, de 70.9%!

 O filme foi retirado de 1.112 teatros em seu terceiro fim de semana, tendo caindo mais 62.3% - terminando na 6º posição nas bilheterias, com apenas $ 4 milhões de dólares!

 Paradoxalmente, Alien: Covenant foi maioritariamente bem recebido pela crítica especializada: o agregador Rotten Tomatoes pontua-o com uma aprovação de 70% com base em 294 avaliações (apenas 3% abaixo da aprovação de seu predecessor) e com classificação média de 6.4 / 10. 
 Escrevendo para a revista New York, o crítico de cinema David Edelstein elogiou a personagem de Michael Fassbender, David 8, afirmando: "(...) há alguma dúvida sobre os motivos supremos de David, que colocam Alien: Covenant diretamente na tradição dos filmes Exterminador do Futuro e Matrix. E, claro, na história de Frankenstein, que carregava o subtítulo de O Prometeu Moderno. Não a toa que que Stephen Hawking - que sobrevive com a ajuda de máquinas - previu que temos 100 anos para viver antes que máquinas evoluídas tomem a imperfeição humana como justificativa para nos exterminar a todos." Kevin Lincoln, escrevendo para a revista Vulture Magazine (em um artigo intitulado "O que outros vilões de Blockbuster podem aprender com David em Alien: Covenant") deu um forte endosso à representação de David como um arqui-vilão no filme, acrescentando: "A franquia está mostrando que ainda é possível que um blockbuster moderno tenha um grande vilão. Em Alien: Covenant , David - o andróide interpretado por Michael Fassbender, introduzido pela primeira vez em Prometheus - entra em seu próprio país como um fenômeno, dinâmico e genuinamente impressionante antagonista, aquele que não é apenas um páreo para os heróis, mas até se torna o fio central da série." 
 Já Allisa Wilkinson, escrevendo para a Vox, deu ao filme uma revisão mediana em um artigo intitulado: "Alien: Covenant é muito confuso para tirar suas profundamente ambiciosas alegorias de Satanás". Ela enfatizou o aspecto satânico e Miltoniano de David, acrescentando: "(...) David é um Satanás melhor do que o próprio Satanás ... É como se no universo alienígena, o diabo evoluísse, graças aos seres humanos que o criaram. David, fatalmente, tem a capacidade de criar - algo que Satanás nunca teve - e ele usará esse poder apenas para destruir. Ele não tem nenhuma necessidade real de se rebelar contra seu criador, pois desde o momento em que se tornou sensível, ele sabia que já havia ganho. Ele é indestrutível e determinado a criar criaturas que imitam seu impulso para a dominação total."
 Já Isabela Boscov - que já vira com reservas Prometheus - fez uma crítica bastante dura ao filme, pontuando o amadorismo e futilidade do filme se comparado ao clássico de 1979: "Os viajantes pousam em um planeta desconhecido, descem a rampa da nave, respiram fundo (sem capacete nem máscara) e declaram: 'Hmmm, o ar aqui é muito bom'. Se fosse Sharknado no Espaço, eu estaria morrendo de rir, porque é exatamente isso que eu esperaria e desejaria de um filme chinfrim do SyFy - que os personagens fossem uns palermas que, chegando de improviso em um ambiente potencialmente hostil, enchem bem os pulmões com as ameaças biológicas locais antes de dizer uma fala ridícula qualquer. Mas em um Alien dirigido por Ridley Scott? E depois de ele ter acertado absolutamente tudo com Perdido em Marte? (...) Covenant é, também, o pior tipo de trabalho na carreira de um diretor: aquele que desvirtua uma conquista impressionante. Só para ter certeza de que eu não estava sendo traída pela memória, fui rever a meia hora inicial de Alien - O Oitavo Passageiro (...) que tem uma sequência comparável - a do desembarque de três dos sete tripulantes da nave cargueira Nostromo em um planeta desconhecido, no qual eles descobrem os restos mortais de um gigante alienígena e onde, sem querer, pegam o passageiro clandestino que vai se tornar seu pesadelo." Ela conclui sua crítica acrescentando: "Ridley Scott tem 79 anos e dinheiro para três gerações; poderia estar com o pé na areia e um mojito na mão nas Bahamas, curtindo a vida - mas gosta mesmo é de trabalhar. Tenho todo o respeito e a maior admiração por tanta vitalidade e tanto desejo criativo, e acho que ele tem energia de sobra para fazer pelo menos mais uns dois ou três filmes memoráveis antes de começar a pensar em aposentadoria. É neles que ele deveria estar se concentrando, e não em estragar o seu legado extraordinário com um roteiro de quinta categoria."

 Eu diria que minha avaliação traz um pouco de ambas as tendências: adorei a interpretação de Fassbender, em especial a de David 8, o qual realmente elenco ao seleto Hall dos 'Maiores Vilões do Cinema de Todos os Tempos'... mas, ao mesmo, não pude fechar os olhos a gafes e furos no roteiro de Logan, que fariam mais sentido nos escritos de um principiante (como eu mesmo) do que de um roteirista laureado com oito prêmios internacionais, incluindo um BAFTA de 'Melhor Filme Britânico' (por '007 - Operação Skyfall').

 Contudo, muito menos que a opinião construtiva ou destrutiva da crítica, pesa contra 'A:C' um faturamento inexpressivo: se, em setembro de 2015, Ridley Scott revelou que planejava ao menos duas sequências para Prometheus até reencontrar com Alien (Nota 27: Scott chegou mesmo a acrescentar: "Talvez haja até um quarto filme antes de voltar para a franquia Alien." Em março de 2017 ele diria: "Se você realmente quer uma franquia, eu posso fazer outros seis.") até o fechamento desta matéria (09.08.2017) o destino de uma possível continuação de 'A:C' é incerto, e repousa nas mãos da Fox.
 Saiba-se, no entanto, que o roteiro de um terceiro filme foi escrito durante a produção de Alien: Covenant e teria (teria!) sido concluído. Sua produção estaria (estaria!!) programada para 2018.
 Entre os elementos previstos para esse filme, Scott confirmara o retorno de um grupo de Engenheiros que estava longe de seu planeta nativo quando de sua destruição por David.
 Ao mesmo, é certo que 'A:C' deixou uma miríade de dúvidas (e teorias) em seu rastro: o que aconteceu ao certo com a Dra. Shaw? Foi David que a matou, ou sua morte foi decorrente de algum mau dissidente de sua 'gravidez induzida' ou de seu 'parto monstruoso' (Nota 28: lembremo-nos que, durante a extração da criatura Trilobita, parte de um fluído do monstro escorreu para dentro do corpo de Shaw)? Em um dos teaser-trailers de 'A:C', vemos a Dra. Shaw - visivelmente abatida - sendo colocada na cápsula de animação suspensa alienígena dos Engenheiros:





 Ela teria morrido dormindo? Ou David teria assassinado-a e dissecado-a para criar sua visão doentia de espécie perfeita?




 Se nada sabemos sobre o destino de Shaw ou as intenções de David, ao menos temos uma resposta para a principal indagação da Dra., que a levou aos confins do universo em uma busca insensata por respostas: 'Por quê os Engenheiros, nossos criadores, quiseram nos destruir?' Em uma entrevista recente, Ridley Scott evocou as tragédias bíblicas para explicá-lo: como no Dilúvio, ou em Sodoma e Gomorra, os 'deuses' se arrependeram de nossa criação... e, num ato 'divino', resolveram por nossa aniquilação!
 Agora, o destino da nova criação de Ridley Scott, repousa nas mãos dos 'deuses' da Fox...

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