S O B A L U Z D A C I Ê N C I A
A despeito de ser um conceito inusual e restrito à ficção-científica, o 'teletransporte' não é desconhecido da
Ciência...
De fato, a idéia extravagante já é concreta em nossa
realidade ainda que não a percebamos. Quando fotografamos algo - paisagem,
objeto ou pessoas - com nossos celulares e 'postamos' fotos em nossas redes
sociais, nada mais fazemos do que capturar algo em um equipamento e
'transmiti-lo' ( de fato 'capilarizá-lo' ) para outro.
Contudo, para aqueles que esperam por algo mais
próximo de Star Trek ou The Fly, cabe informar que o conceito já existe no universo microscópico: trata-se do 'teletransporte quântico'. Para a ciência, o 'teletransporte' não consiste em desaparecer de um lugar
para reaparecer em outro. O que é teletransportado são informações sobre os
estados físicos das partículas. Você muda uma partícula aqui e outra - localizada em um ponto remoto - simplesmente muda junto, adquirindo todas as
propriedades da primeira. Isso tudo acontece de uma forma misteriosa, sem que
exista um deslocamento por meio físico. Seria quase como mudar o estado físico de um
objeto aqui no Brasil, e ver que outro - idêntico ao primeiro - mudou de forma
equivalente, na China.
E foi precisamente de lá que, em 2010, vieram as primeiras informações de um 'teletransporte bem sucedido'. Uma equipe da Universidade de Ciência e Tecnologia chinesa afirma ter conseguido, desde há seis anos atrás, 'teletransportar' fótons a 16 quilômetros de distância ( Nota 33: os experimentos anteriores chegavam apenas uns poucos metros ).
E foi precisamente de lá que, em 2010, vieram as primeiras informações de um 'teletransporte bem sucedido'. Uma equipe da Universidade de Ciência e Tecnologia chinesa afirma ter conseguido, desde há seis anos atrás, 'teletransportar' fótons a 16 quilômetros de distância ( Nota 33: os experimentos anteriores chegavam apenas uns poucos metros ).
E pra que isso serve? Bem, esse mecanismo dinâmico de
'teletransportar' informações poderá, em um futuro próximo, substituir os
computadores que temos por outros muito mais rápidos. Usando átomos e fótons
para passar dados, “a quantidade de informações transmitidas é maior e facilita
uma grande fatoração de números”, explica o Ilmo. Professor de Física da UFRH,
Stephen Walborn.
O uso da chamada 'computação quântica' conta com
projetos de vários laboratórios do mundo e é também a aposta para a criação de
sistemas de criptografia mais seguros. Com esse sistema a ação de um hacker
seria bem mais difícil.
Contudo, se o emprego dessa tecnologia parece
concebível para daqui há uns quinze anos, o 'teletransporte' de matéria
composta' ( como coisas ou animais ) ainda está mais para o campo da ficção-científica...
Ao menos por enquanto.
Ao menos por enquanto.
Cabe observar-se, no entanto, que um dos elos
científicos mais reconhecíveis da ficção de 'The Fly II' está na concordância do ritmo de crescimento de Martin Brundle ( do bebê à puberdade em alguns poucos anos ) com o desenvolvimento real do inseto: de fato, ao contrário de seus parentes, a
mosca não cresce em seu estado crisálida, mas sim, antes de chegar a ele! Ela
desenvolve tamanho até alcançar a fase de casulo e, quando dele emerge, já o
faz com seu tamanho total, adquirido durante sua 'juventude'. O que não posso
afirmar ou refutar com certeza, é seus os vários roteiristas, que revezaram-se
na criação do roteiro de 'A Mosca II', sabiam disso ou se acrescentaram isso à trama apenas para dar-lhe mais cadência a ação.
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